Punta del Este fica a apenas 140 km da capital do Uruguai, Montevidéo, e a apenas 800 km de Porto Alegre/RS. Sem contar que quase 300 km, destes 800 km de quem sai de POA, é uma reta pura, entre Pelotas e Chui.
Estrada com pouco movimento e muito bem pavimentada, tanto no Brasil quanto no Uruguai. Na ida paramos para almoçar em Rio Grande, e na volta paramos para comprar e almoçar no Chui.
Aliás não se emocione com as compras em Punta. Comidas, bebidas, eletrônicos, eletrodomésticos, roupas, brinquedos, ou seja, tudo pode ser encontrado no Chuy (a irmã uruguaia do Chui/BR), nas lojas de Free-Shop como a Neutral, a preços muito mais em conta que os do balneário uruguaio.
Legal para comprar em Punta são quadros, roupas estilosas, itens para casa descolados, e alguns bons vinhos uruguaios (e tem muitos !) que não são encontrados em qualquer local, ou mesmo aqui no BR.
Reservamos o hotel via o site tripadvisor.com e não nos arrependemos. Ficamos no Best Western La Foret e tudo deu muito certo. Quando botei o pé na porta já me chamaram pelo nome, o quarto era grande e bem cuidado, e o hotel ainda contava com uma piscina externa não aquecida, e uma interna aquecida.
Tinha garagem para o carro, mas nem era necessário, pois a sensação de segurança em Punta é maravilhosa. E tem que ser, pois a riqueza está em todo lugar, desde os carros na rua, até às maravilhosas mansões e apartamentos.
Este é um capítulo à parte...a arquitetura do lugar. Depois do almoço e após o jantar cansávamos de vagar de carro pelos bairros apreciando as belas construções Uruguaias. Excelentes inspirações para a nossa casa nova.
A locomoção por lá é fácil e sem trânsito. Não tem erro...é uma pensínsula com o porto e as ruas com as lojas de compras (Gorlero e Remanso), e de um lado, onde nós ficamos, a Praia Mansa, e do outro a Praia Brava.
Costeando o mar pela Praia Brava, se chega em uma ponte muito louca, com 2 córcovas, como a dos Camelos. É meio que uma montanha russa para andar de carro. Depois desta ponte chegamos em um balneário chamado La Barra, menos chique que os demais, mas bastante agradável, cheio de butequinhos e atêlies de pintura. Para contextuar, a Praia Mansa e Praia Brava seriam uma Garopaba, e La Barra seria a Praia da Ferrugem, mas é claro, muito, mas muito diferente do que temos aqui no Brasil.
Costeando o mar pela Praia Mansa, se chega na Punta Ballena, um local com um mirante muito bonito, sede da Casa Pueblo. Esta casa é um hotel e também uma exposição de arte de um grande artista local. Se paga R$ 12,00 por cabeça para entrar, mas vale à pena.
No meio deste caminho também é legal fazer um passeio com as crianças até a fazenda da fábrica de doce de leite Lapataia. Tem vacas, pôneis, cabras, passeios de charrequete, além, é claro, de poder ver como se faz esta ótima sobremesa. Dá também para almoçar por lá, mas sinceramente não gostamos muito do serviço e da comida, que estava em um padrão bem abaixo do resto dos restaurantes que visitamos.
Aliás, para terminar, comida por lá não falta. Na Península (ou Porto) existem excelentes restaurantes. Na frente do Punta Shopping tem o El Palenque, para se tomar um excelente vinho acompanhado de uma bela carne. Além dos restaurantes mais da moda no meio do bosque de San Rafael, nas ruas atrás do El Palenque.
É claro que uma semana foi muito pouco para conhecermos bem o balneário. Menos mal que já temos excelentes motivos para voltarmos para lá.